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Mostrando postagens de junho, 2016

Diferenças entre T1 e T2

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Você já deve ter ouvido pelo menos uma vez  que  no T1 a gordura brilha e no T2 o líquido brilha.  Talvez você até acredite cegamente nisso.  Mais não é bem assim que funciona. Vejam bem essas duas imagens são um T1 e um T2 respectivamente, e realmente o líquido brilha no T2 e a gordura brilha no T1, mais reparem que a gordura brilha  no T2 também então isso não pode ser usado como parâmetro para definir qual ponderação estamos vendo. A gordura só não irá brilhar em sequências com saturação de gordura (assunto para um próximo post). Não irei entrar no mérito físico das diferenças de T1 e T2  nesse post mais colocarei algumas diferenças de parâmetros entre as duas sequências. Sequência Spin Eco (SE) T1 = TR curto e TE curto T2 = TR longo e TE longo Sequências Fast Spin Eco (FSE) T1 = TR curto, TE curto e ETL curto T2 = TR longo, TE longo e ETL longo Inversion Recover (IR) T1 = TE curto, TR longo e  TI(tempo de inversão) médio T2 Flair

Quench

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Continuando a série de posts sobre segurança em RM hoje vamos falar do tão temido Quench. Todos os aparelhos de RM em uso clínico utilizam hélio liquido para manter as bobinas do magneto em seu estado supercondutor. Se a temperatura dentro do criostato subitamente aumentar o hélio pode passar para o estado gasoso acionando assim uma válvula de segurança que libera o gás hélio por um sistema de tubos para fora do laboratório, porém pode ocorrer vazamento de gás hélio para dentro da sala. Causando uma fumaça branca, que normalmente fica mais próxima do teto do que do chão pelo fato do gás hélio ser mais leve que o ar. Além de deixar a voz fina à exposição ao gás hélio por um longo período de tempo pode causa asfixia ou queimadura pelo frio, O que também pode ocorrer é uma dificuldade de se abrir a porta da sala devido a diferença de pressão. Quando é necessário se desligar o campo magnético da sala rapidamente fazemos um procedimento chamado Quenching que nada mais é do q

Quanto vai na veia?

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Quem nunca fez essa pergunta antes de realizar uma injeção de contraste com bomba injetora? Pois bem, pensando nisso resolvi colocar aqui o quanto suporta cada jelco. Para os que não sabem o jelco é um dispositivo flexível onde a agulha é envolvida por um mandril flexível onde após a punção a agulha é retirada ficando apenas o mandril na luz do vaso. Os tamanhos de jelco variam de 24 a 14 sendo o primeiro o mais fino e o último o mais calibroso. Jelco 24 - cor amarelo  20ml/min Jelco 22 - cor azul 35ml/min Jelco 20 - cor rosa 65ml/min Jelco 18 -  cor verde 105ml/min Jelco 16  - cor cinza 220/ml Jelco 14 - cor laranja 270 ml/min Essas informações constam na embalagem do jelco. Pesquisei bastante e o máximo de informação que encontrei foi de um ensaio clínico onde dizia que o fluxo máximo para injeção de contraste IODADO  seria: 3ml/seg para o jelco 20 3.5 a 4 ml/seg para o jelco 18

Segurança em Ressonância Magnética

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Como muitos sabem a ressonância magnética acontece com a ajuda de um campo magnético (em breve um post explicando a física básica de RM).  O campo magnético de um aparelho de 1,5 tesla tem 15000 Gaus que é  5000 vezes mais forte campo magnético da Terra que tem 0,3 Gaus. Muitas vezes com o passar do tempo esquecemos o quão perigoso pode ser a entrada de objetos metálicos na sala de RM. Antes de continuar com o post sobre segurança quero colocar três definições básicas sobre metais:  Paramagnéticos  - são materiais que possuem elétrons desemparelhados e que, quando na presença de um campo magnético, se alinham, fazendo surgir dessa forma um ímã que tem a capacidade de provocar um leve aumento na intensidade do valor do campo magnético em um ponto qualquer. Esses materiais são fracamente atraídos pelos ímãs. São materiais paramagnéticos: o alumínio, o magnésio, o sulfato de cobre, etc.  Diamagnéticos  – são materiais que se colocados na presença de um campo magnético tem seu