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Mostrando postagens de janeiro, 2017

Osteocondromatose sinovial

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Lembro como se fosse hoje a primeira vez que vi uma imagem de osteocondromatose sinovial, achei que o paciente tinha algo muito grave e corri para chamar o radiologista, que me tranquilizou dizendo que não era algo grave. A osteocondromatose é uma metaplasia benigna rara da membrana sinovial de etiologia desconhecida, é caracterizada pela presença de múltiplos nódulos cartilaginosos dentro do tecido conjuntivo das membranas das articulações, bainhas e bursas. É mais comum no sexo masculino e em pessoas entre 30 e 50 anos de idade.  É dividida em primária e secundária. A primária surge sem patologia articular identificável, enquanto a forma secundária está associada a artrose, artrite reumatóide, osteonecrose, osteocondrite dissecante, tuberculose ou até fratura osteoscondrais. Os nódulos cartilaginosos normalmente apresentam hipossinal no T1 e T2 Fat. Não é necessário o uso de contraste para confirmação do diagnóstico.

Ajuda aos iniciantes

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Quais são as suas dúvidas na RM? Estou pensando em fazer um vídeo respondendo algumas perguntas porque muita coisa é complicado responder em texto. O que acham dá ideia? Ou podemos marcar encontros online para discutirmos alguns temas.

Esteatose hepática

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Olá amigos, no post de hoje iremos falar sobre esteatose hepática.  A esteatose é um acúmulo de gordura nos hepatócitos que pode ser causado por obesidade, diabetes mellitus, colesterol, drogas, desnutrição ou rápida perda de grande quantidade de peso, gravidez ou cirurgias abdominais. É mais frequente em mulheres por conta do estrogênio.  A infiltração de gordura pode ser focal ou difusa. Sendo que áreas menos perfundidas tendem a acumular menos gordura. As áreas esteatóticas podem ter um fluxo portal diminuído.  Mas vamos agora a parte que mais nos interessa. A esteatose é basicamente diagnosticada na RM pela sequência in out phase onde: No T1 in phase ocorre aumento do sinal dá gordura no fígado e no baço No T1 out phase ocorre diminuição ou perda do sinal dá gordura hepática Não ocorre captação de contraste nas áreas de esteatose.  Imagens A e C - in phase e B e D out phase. Imagem de lesão difusa in e out phase Lesão focal, imagens T1 in p

Sequência Spin Eco SE

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Olá pessoal, como vocês estão? Hoje vamos desvendar o mundo das sequências Spin Eco (SE). Elas foram criadas em 1950 por Hahn para realização de espectroscopia por ressonância magnética nuclear. São caracterizadas pela aplicação de um pulso inicial (excitação) de RF de 90°, seguido de um pulso de RF de 180° e a coleta de eco (pulso RF 180° individual gera um único spin eco). Cada linha do espaço k é preenchida a cada TR e o contraste T1 e T2 são determinados pelo TE e TR. É possível gerar até quatro ponderações de imagem por TR variando os TE. São menos sensíveis a falta de homogeneidade do campo magnético. Uma das aplicações dá sequência SE que muitos não conhecem ou não se atentamente são os cortes radiais fortemente ponderados em T2 utilizados no protocolo de colangio RM. Com um TR mínimo e um TE de aproximadamente 900ms é possível saturar todo o tecido que está próximo às vias biliares deixando somente ela com hipersinal. Outra aplicação muita usada da sequência SE é