Síndrome do Desfiladeiro Torácico

Olá meus amigos ressonântico, tudo bem com vocês?

Me pediram para fazer uma live falando sobre esse tema, mas como estamos em quarentena eu estou sempre com meu pequeno e aí fica inviável gravar uma live com uma criança correndo e querendo participar o tempo todo. 

Caso após ler o post ainda reste dúvidas eu gravo um vídeo respondendo as perguntas de vocês. Agora chega de papo...

A síndrome do desfiladeiro torácico é causada por uma compressão dos vasos e nervos na região do desfiladeiro torácico. 

Agora que vocês já sabem a anatomia vamos falar do exame em si.

O protocolo varia muito de instituição para instituição, assim como a angulação do exame (alguns lugares preferem que angule com a coluna, outro com o plexo, outros pelo esterno e alguns lugares preferem que se faça reto).

O exame normalmente é composto de 2 partes: 

1.  Paciente posicionado na em decúbito dorsal, na bobina que se utiliza para realização dos exames de pescoço. Nessa fase são realizadas sequências voltada para os nervos do plexo braquial.
2.  Paciente posicionado em decúbito dorsal com o membro superior solicitado (plexo é um exame de lateralidade) em abdução (braço pra cima) com rotação do pescoço para o lado oposto utilizando bobina de abdome ou cardíaca. Nessa fase normalmente é realizado um sagital T1 e a tão temida angio.

 Então vamos há algumas dicas práticas : 

• NÃO PRECISA TER MEDO DA ANGIO, É EXATAMENTE O MESMO TEMPO DA ANGIO DE CARÓTIDAS
• O acesso sempre deve ser realizado no membro oposto ao que se vai realizar
• Se o exame for bilateral é necessário puncionar os DOIS membros e fazer a injeção no membro oposto ao realizado
• Orientar o paciente há não engolir saliva durante todo o exame. 

Enfim acho que é isso se tiverem mais dúvidas deixem nos comentários que faço um vídeo respondendo. Vou deixar a imagem do ultimo exame que fiz. Beijos ressonânticos